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Do luto a luta

É com muito pesar que nós do NAJUP GO escrevemos esta nota. Assim como é com muito pesar que todas(os) as(os) companheiras(os) de Marielle Franco foram dormir ou acordaram com a notícia de sua execução. Sim, uma execução. Não estávamos preparados, não víamos uma execução política tão descarada desde a Ditadura Militar. Está cada dia mais claro que vivemos sob uma falsa ideia de democracia. Não há democracia sem liberdade de discurso, no período em que vivemos no Brasil, se morre apenas por se posicionar contra o sistema vigente. 

Marielle teve a 5ª maior votação para a câmara dos vereadores pelo PSOL do Rio de Janeiro. Nascida na no complexo da Maré, mulher, trabalhadora, negra, mãe e de esquerda. A morte de Marielle não é um silenciamento mortal a apenas uma boca que contesta, é também o sepultamento da voz de todos os votos que a elegeram por sua postura combativa e discurso emancipador. Ontem foi Marielle, amanhã pode ser cada um de nós que sujeita se levantar contra este sistema que nos oprime todos os dias. Prestamos aqui nossa solidariedade a todos as companheiras e companheiros que hoje estão de luto, mas sem se esquecer que luto é acima de tudo um verbo.

MARIELLE FRANCO, PRESENTE!

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